Esse ensaio foi feito especialmente pra ideia da Elaine, que quis retratar da sua forma seus filmes prediletos, então fizemos fotos que remetesse a época ou cenas dos filmes, nas fotos estão as legendas das fotos dela postadas no seu Instagram @elainepiropoblog
"No meu último post, revelei que tinha planejado fazer uma série de postagens sobre cinema, e vou estrear a minha jornada falando sobre o meu diretor favorito: Hayao Miyazaki. Foi muito difícil escolher entre os meus filmes favoritos dele, e ainda não me decidi completamente. A coisa engraçada é que hoje não vou falar sobre um filme que foi dirigido pelo Miyazaki, mas ele foi o responsável pelo roteiro e pelo design dos personagens, o que já é bastante coisa, do meu ponto de vista.
Mas, então, por que começar já tomando essas liberdades poéticas? Porque "Kari-gurashi no Arietti" foi o primeiro filme do Studio Ghibli que eu assisti, por volta de 2010, e minha cabeça explodiu depois dele.
Para quem não sabe, o Studio Ghibli é uma produtora japonesa que produz apenas animações. Porém, elas são absolutamente diferentes das animações da Disney, Pixar, e até dos animes japoneses em geral. Com certeza é diferente de tudo que você já viu!
"Kari-gurashi no Arietti" (ou "O Mundo dos Pequeninos") conta a história de Arietti, uma menina de 14 anos, que faz parte de uma espécie de pessoas bem pequenininhas, as quais vivem escondidas no jardim de uma casa. Ela conhece um menino humano, morador dessa casa, e eles desenvolvem uma relação muito bonita.
Quando o filme chegou ao final, eu estava me esvaindo em lágrimas, não porque fosse triste exatamente, mas porque era tão incrivelmente bonito, que eu não conseguia nem assimilar isso no meu cérebro. A delicadeza das relações entre os personagens, a complexidade deles, a forma como sentimentos são retratados, a beleza das paisagens, a música, tudo era de tirar o fôlego pra mim!
Depois de Arietti, eu fiquei alucinada e fui atrás de tudo que já foi feito pelo Studio Ghibli e pelo Hayao Miyazaki, e hoje eles são o número um no meu coração quando o assunto é cinema, porque eu acho até injusto limitá-los à categoria de animação simplesmente.
Mas, então, por que começar já tomando essas liberdades poéticas? Porque "Kari-gurashi no Arietti" foi o primeiro filme do Studio Ghibli que eu assisti, por volta de 2010, e minha cabeça explodiu depois dele.
Para quem não sabe, o Studio Ghibli é uma produtora japonesa que produz apenas animações. Porém, elas são absolutamente diferentes das animações da Disney, Pixar, e até dos animes japoneses em geral. Com certeza é diferente de tudo que você já viu!
"Kari-gurashi no Arietti" (ou "O Mundo dos Pequeninos") conta a história de Arietti, uma menina de 14 anos, que faz parte de uma espécie de pessoas bem pequenininhas, as quais vivem escondidas no jardim de uma casa. Ela conhece um menino humano, morador dessa casa, e eles desenvolvem uma relação muito bonita.
Quando o filme chegou ao final, eu estava me esvaindo em lágrimas, não porque fosse triste exatamente, mas porque era tão incrivelmente bonito, que eu não conseguia nem assimilar isso no meu cérebro. A delicadeza das relações entre os personagens, a complexidade deles, a forma como sentimentos são retratados, a beleza das paisagens, a música, tudo era de tirar o fôlego pra mim!
Depois de Arietti, eu fiquei alucinada e fui atrás de tudo que já foi feito pelo Studio Ghibli e pelo Hayao Miyazaki, e hoje eles são o número um no meu coração quando o assunto é cinema, porque eu acho até injusto limitá-los à categoria de animação simplesmente.
Minha intenção aqui não é fazer uma resenha dos filmes, mas falar da minha experiência pessoal envolvendo cada um deles, pra que vocês me conheçam melhor e entendam quais foram as peças que foram aos poucos montando quem eu sou hoje.
Vocês conhecem o Studio Ghibli? Já viram esse filme? Se alguém viu, por favor, se manifeste! Quero trocar muitas ideias com vocês, amantes da sétima arte!"
Vocês conhecem o Studio Ghibli? Já viram esse filme? Se alguém viu, por favor, se manifeste! Quero trocar muitas ideias com vocês, amantes da sétima arte!"
"Acho prudente avisar desde já que eu muitas vezes solto spoiler sem querer, então peço desculpas antecipadamente, prometo que tentarei não cometer esse deslize com vocês! 😅
Continuando a saga do Studio Ghibli, hoje apresento a vocês (pelo menos a alguns de vocês) "Tonari no Totoro", ou "Meu amigo Totoro", em português. Este, sim, foi escrito e dirigido pelo Hayao Miyazaki e é de uma fofura extrema!
Duas meninas, de 11 e 4 anos, juntamente com o pai, precisam se mudar para o interior do Japão, para ficarem mais próximas da mãe, que está hospitalizada na região. Explorando a nova casa, a mais nova encontra criaturinhas com que começa a brincar. A mais velha não acreditava na irmã, mas acaba tendo contato com esses seres também, entre eles Totoro, um espírito protetor da floresta, que acaba se tornando uma espécie de protetor delas também.
O mais interessante desse filme pra mim, além da fofura das personagens, é como realidade e fantasia se misturam, ainda que não interfiram diretamente uma na outra. Não existe uma trama a ser resolvida e, mesmo assim, você simplesmente quer ver as aventuras cotidianas daquelas meninas na floresta com o novo amigo delas.
O amor e o cuidado também são temas importantes no filme, tanto entre as irmãs quanto do pai para as filhas, das filhas para a mãe, do pai para a mãe, do Totoro para as meninas e assim por diante. Mais uma vez, a delicadeza das relações é o ponto forte do filme e você pensa: "que lindo!". Diria que a expressão definitiva de Totoro pra mim é: quentinho no coração!"
Continuando a saga do Studio Ghibli, hoje apresento a vocês (pelo menos a alguns de vocês) "Tonari no Totoro", ou "Meu amigo Totoro", em português. Este, sim, foi escrito e dirigido pelo Hayao Miyazaki e é de uma fofura extrema!
Duas meninas, de 11 e 4 anos, juntamente com o pai, precisam se mudar para o interior do Japão, para ficarem mais próximas da mãe, que está hospitalizada na região. Explorando a nova casa, a mais nova encontra criaturinhas com que começa a brincar. A mais velha não acreditava na irmã, mas acaba tendo contato com esses seres também, entre eles Totoro, um espírito protetor da floresta, que acaba se tornando uma espécie de protetor delas também.
O mais interessante desse filme pra mim, além da fofura das personagens, é como realidade e fantasia se misturam, ainda que não interfiram diretamente uma na outra. Não existe uma trama a ser resolvida e, mesmo assim, você simplesmente quer ver as aventuras cotidianas daquelas meninas na floresta com o novo amigo delas.
O amor e o cuidado também são temas importantes no filme, tanto entre as irmãs quanto do pai para as filhas, das filhas para a mãe, do pai para a mãe, do Totoro para as meninas e assim por diante. Mais uma vez, a delicadeza das relações é o ponto forte do filme e você pensa: "que lindo!". Diria que a expressão definitiva de Totoro pra mim é: quentinho no coração!"
"Eu estava muito ansiosa pelo momento em que poderia falar sobre a Audrey Hepburn mais uma vez por aqui, e esse momento chegou. O filme de hoje é "Bonequinha de Luxo" (ou "Breakfast at Tiffany's", em inglês).
Acho que muita gente conhece o filme pelas imagens, mas nunca chegou a assisti-lo, de fato. Pra quem não sabe, ele é a adaptação de um livro homônimo, escrito por Truman Capote. Na história, Holly é uma garota bem maluquinha em Nova York, à procura de um marido rico. Ela conhece George, um escritor que se sustenta de maneira misteriosa, e nós acompanhamos o desenrolar dessa relação dos dois.
É difícil expressar o quanto eu amo esse filme. Além de uma narrativa complexa, os personagens são muito cativantes e tudo a respeito desse dele grita "icônico", desde as falas até o figurino, a maquiagem, os cenários, a música, enfim, tudo mesmo!
Por incrível que pareça, esse não foi o primeiro filme da Audrey Hepburn que eu assisti, mas foi o primeiro que realmente conquistou meu coração. A partir de então, eu passei a ter verdadeiros altares dela pela minha casa.
"Bonequinha de Luxo" não é apenas um filme com uma boa história, mas um filme que fez história, e que vocês não podem deixar de ver. "
Acho que muita gente conhece o filme pelas imagens, mas nunca chegou a assisti-lo, de fato. Pra quem não sabe, ele é a adaptação de um livro homônimo, escrito por Truman Capote. Na história, Holly é uma garota bem maluquinha em Nova York, à procura de um marido rico. Ela conhece George, um escritor que se sustenta de maneira misteriosa, e nós acompanhamos o desenrolar dessa relação dos dois.
É difícil expressar o quanto eu amo esse filme. Além de uma narrativa complexa, os personagens são muito cativantes e tudo a respeito desse dele grita "icônico", desde as falas até o figurino, a maquiagem, os cenários, a música, enfim, tudo mesmo!
Por incrível que pareça, esse não foi o primeiro filme da Audrey Hepburn que eu assisti, mas foi o primeiro que realmente conquistou meu coração. A partir de então, eu passei a ter verdadeiros altares dela pela minha casa.
"Bonequinha de Luxo" não é apenas um filme com uma boa história, mas um filme que fez história, e que vocês não podem deixar de ver. "
"Mais um filme da Audrey Hepburn? Sim. Eles são muito importantes na minha vida, o que eu posso fazer?
"A Princesa o Plebeu" (ou "Roman Holiday") conta a história de uma princesa que decide fugir das suas obrigações reais e se aventurar sozinha por Roma. Ela acaba conhecendo um repórter, que a princípio finge não saber quem ela é, apenas para conseguir um furo jornalístico, mas, conforme se aproximam, ele começa a questionar se deveria publicar a história ou não.
Escolhi esse filme, porque, após assisti-lo, imediatamente ele se tornou minha comédia romântica favorita de todos os tempos. É engraçado, é emocionante, não é óbvio e não é bobo. Não vou falar muito mais pra não correr o risco de soltar algum spoiler!
Talvez por ser em preto e branco algumas pessoas fiquem com receio de ver, mas não fiquem, sério! E, mesmo que você não goste de comédias românticas, acredite, esta vale a pena."
"A Princesa o Plebeu" (ou "Roman Holiday") conta a história de uma princesa que decide fugir das suas obrigações reais e se aventurar sozinha por Roma. Ela acaba conhecendo um repórter, que a princípio finge não saber quem ela é, apenas para conseguir um furo jornalístico, mas, conforme se aproximam, ele começa a questionar se deveria publicar a história ou não.
Escolhi esse filme, porque, após assisti-lo, imediatamente ele se tornou minha comédia romântica favorita de todos os tempos. É engraçado, é emocionante, não é óbvio e não é bobo. Não vou falar muito mais pra não correr o risco de soltar algum spoiler!
Talvez por ser em preto e branco algumas pessoas fiquem com receio de ver, mas não fiquem, sério! E, mesmo que você não goste de comédias românticas, acredite, esta vale a pena."
"Hoje é aquele tipo de dia que não tô afim de fazer textão, só queria dizer que "E o Vento Levou" é um dos melhores filmes já feitos e entrou pra minha lista de preferidos antes mesmo de terminar de assisti-lo.
Ele é longo, mas não é cansativo, cinematograficamente falando é perfeito, a história é complexa, assim como os personagens, especialmente a personagem principal, que é a definição de "personagem forte feminina", eu amo essa mulher!
Pra quem não sabe, o filme é da década de 30, e conta a história da Guerra Civil americana, que aconteceu nos 1800. Esse é aquele tipo de filme que a maioria das pessoas não assistiu, de fato, só sabem que é comprido, por isso, às vezes, acabam fugindo. Não deixe isso te prender! No final, você vai se arrepender é de não ter visto antes!"
Ele é longo, mas não é cansativo, cinematograficamente falando é perfeito, a história é complexa, assim como os personagens, especialmente a personagem principal, que é a definição de "personagem forte feminina", eu amo essa mulher!
Pra quem não sabe, o filme é da década de 30, e conta a história da Guerra Civil americana, que aconteceu nos 1800. Esse é aquele tipo de filme que a maioria das pessoas não assistiu, de fato, só sabem que é comprido, por isso, às vezes, acabam fugindo. Não deixe isso te prender! No final, você vai se arrepender é de não ter visto antes!"
"E seguimos rumo a uma nova categoria: clássicos dos anos 80! 💜 O filme hoje é muito especial, daquele tipo que ou você ama ou não conhece, e estou falando de "Labirinto - a magia do tempo" ("Labyrinth"), filme de 1986, estrelado por ninguém menos que David Bowie!
Na história, uma adolescente, cansada de cuidar do irmãozinho bebê, deseja que os goblins o levem para longe, mas ela não esperava que seu desejo fosse atendido. Depois de perceber o que tinha feito, a menina tem 13 horas para enfrentar um labirinto cheio de obstáculos e resgatar seu irmão das mãos do Rei Goblin.
Muita gente viu esse filme durante a infância, mas eu não. Ainda assim, me diverti muito, me envolvi com a história, adorei as músicas e virei fã, como se conhecesse o filme desde sempre.
Por algum motivo, eu sempre gostei muito de histórias envolvendo labirintos ("O Minotauro" e "O Labirinto do Fauno", por exemplo) e, com o David Bowie, havia zero chances de eu não gostar, não é mesmo?"
Na história, uma adolescente, cansada de cuidar do irmãozinho bebê, deseja que os goblins o levem para longe, mas ela não esperava que seu desejo fosse atendido. Depois de perceber o que tinha feito, a menina tem 13 horas para enfrentar um labirinto cheio de obstáculos e resgatar seu irmão das mãos do Rei Goblin.
Muita gente viu esse filme durante a infância, mas eu não. Ainda assim, me diverti muito, me envolvi com a história, adorei as músicas e virei fã, como se conhecesse o filme desde sempre.
Por algum motivo, eu sempre gostei muito de histórias envolvendo labirintos ("O Minotauro" e "O Labirinto do Fauno", por exemplo) e, com o David Bowie, havia zero chances de eu não gostar, não é mesmo?"
"Nem acredito que já chegamos ao final dessa leva de filmes! O tempo realmente voa!
Para encerrar a categoria "Studio Ghibli/Miyazaki", eu não poderia deixar de fora "A viagem de Chihiro" (ou "Sen to Chihiro no Kamikakushi", em japonês). Chihiro é uma menina de 10 anos, que está se mudando para outra cidade, juntamente com os pais. No caminho, eles fazem uma parada e encontram uma espécie de parque abandonado, mas há uma barraquinha com comida, aparentemente sem ninguém atendendo. Então, os pais de Chihiro decidem comer, enquanto a menina vai dar uma volta. Ao retornar, ela descobre que seus pais viraram porcos e ela precisa encontrar uma forma de reverter esse feitiço.
Este é o mais fantástico dos três filmes de que falei, literalmente. É como um "Alice no País das Maravilhas" japonês, e eu, que sou obcecada por "Alice", não poderia deixar de ficar fascinada por "Chihiro" também. Este filme foi dirigido pelo Miyazaki e é o mais conhecido do diretor, talvez muitos de vocês já tenham visto.
Por conter muitos elementos fantásticos, às vezes os temas abordados passam batidos, e alguns deles são bastante obscuros, como a prostituição, por exemplo. Mas, é claro, como vocês já devem ter entendido, sutileza e delicadeza são palavras-chave das produções do diretor. O amor continua sendo um aspecto muito importante também, e, aqui, além de tudo, é surpreendente!
Essa animação sempre me deixou muito intrigada e volta e meia eu assisto de novo, o engraçado é que sempre encontro detalhes que perdi nas vezes anteriores, por tudo isso, a minha definição deste filme é: sem defeitos! "
Para encerrar a categoria "Studio Ghibli/Miyazaki", eu não poderia deixar de fora "A viagem de Chihiro" (ou "Sen to Chihiro no Kamikakushi", em japonês). Chihiro é uma menina de 10 anos, que está se mudando para outra cidade, juntamente com os pais. No caminho, eles fazem uma parada e encontram uma espécie de parque abandonado, mas há uma barraquinha com comida, aparentemente sem ninguém atendendo. Então, os pais de Chihiro decidem comer, enquanto a menina vai dar uma volta. Ao retornar, ela descobre que seus pais viraram porcos e ela precisa encontrar uma forma de reverter esse feitiço.
Este é o mais fantástico dos três filmes de que falei, literalmente. É como um "Alice no País das Maravilhas" japonês, e eu, que sou obcecada por "Alice", não poderia deixar de ficar fascinada por "Chihiro" também. Este filme foi dirigido pelo Miyazaki e é o mais conhecido do diretor, talvez muitos de vocês já tenham visto.
Por conter muitos elementos fantásticos, às vezes os temas abordados passam batidos, e alguns deles são bastante obscuros, como a prostituição, por exemplo. Mas, é claro, como vocês já devem ter entendido, sutileza e delicadeza são palavras-chave das produções do diretor. O amor continua sendo um aspecto muito importante também, e, aqui, além de tudo, é surpreendente!
Essa animação sempre me deixou muito intrigada e volta e meia eu assisto de novo, o engraçado é que sempre encontro detalhes que perdi nas vezes anteriores, por tudo isso, a minha definição deste filme é: sem defeitos! "
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